segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Internet Via Cabos Eletricos.

Veja só que maravilha hein !!!
Ter acesso a internet pela rede elétrica, uma opção muito prática pois, existem muito mais brasileiros que tem eletricidade em casa, do que brasileiros que tem linha telefônica, se fosse só isto já seria uma grande vantagem, porem adicionado a isto, a velocidade chega a ser x vezes mais rápida do que os serviços oferecidos atualmente aqui no Brasil.
Em fase de teste, mas já é uma realidade do no sul do Brasil, leia o artigo completo.
No bairro da Restinga, na periferia de Porto Alegre, está sendo testado um dos únicos terminais de atendimento brasileiros que têm acesso à Internet através de um fio ligado diretamente na tomada. Um aparelho converte o sinal de internet para a rede elétrica, que depois é reconvertido por outra máquina, similar a um modem. A tecnologia está sendo apresentada no fisl 8.0.
Uma das vantagens de transmitir dados pela rede elétrica é que 98% das residências do Brasil têm acesso”, explica Luis Cunha, assessor de Relações Institucionais da Procempa, que coordena o projeto. “Pegamos um bairro afastado, que tem 120 mil habitantes. Apesar disso, não há cabeamento para Internet rápida, porque não daria lucro. Puxamos um cabo de fibra ótica até lá e acoplamos na rede elétrica. Tem até fila para usar agora”, conta.
O acesso à Internet utilizando discagem, como funciona em boa parte das residências brasileiras, tem uma velocidade de 56 mil bites por segundo (56 Kb/s), normalmente. Utilizando a rede de cabos, chega a 2 milhões de bites por segundo (2 Mb/s). A Internet pela rede elétrica testada em Porto Alegre funciona a 45 milhões de bites por segundo, e será trocada, em breve, por um acesso de 200 milhões de bites por segundo, diz Cunha. “A transferência atual é pelo menos sete vezes mais rápida, dependendo do aparelho”, explica o assessor de Projetos Especiais da Procempa Cirano Iochpe, e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Segundo Iochpe, a transferência de dados pela rede elétrica funciona convertendo os bits em pulsos elétricos, que circula depois como tensões e correntes. “O desafio técnico agora é fazer essa rede ter uma performance adequada. Até hoje, esses pequenos projetos do Brasil usavam uma tecnologia que não era desenvolvida especificamente para o Brasil. No Brasil, o sinal perde força, tem ruídos. Os novos equipamentos têm filtros eletrônicos para manter o sinal forte e reduzir as interferências - que, no Brasil, são enormes”, explica.
A facilidade, entretanto, é enorme. Em um prédio com acesso pela rede elétrica, é possível tirar o computador de uma tomada e ligar em outra, por exemplo. A Procempa já faz testes para dois tipos de usos: telemedicina, que é organizar consultas em centros médicos que possam ser realizadas em hospitais distantes com auxílio do vídeo; e um canal de retorno para interatividade da TV digital. Enquanto a TV digital seria transmitida por antenas, a interatividade poderia ser feita pela rede elétrica.
Iochpe diz que não há intenção comercial ainda. “No início, pelo menos, não queremos competir com os provedores normais, apenas levar acesso a programas sociais, como telecentros e centros de saúde”. A rede elétrica, diz Cunha, ainda não foi pensada como modelo de negócio.

Fonte: Terra Tecnologia
Mais conteudos no : http://informatica.hsw.uol.com.br/banda-larga-via-cabos-de-eletricidade.htm

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